Fórum Brigadeiro Nero Moura

Caça da FAB intercepta, faz tiro de advertência e obriga o pouso de avião com cocaína em Rondônia

(Divulgação, 5 de junho de 2009)
Aeronaves Embraer A-29 Super Tucano e o Embraer E-99 (de alerta antecipado) da FAB, atuaram na operação que terminou com o pouso de um avião monomotor (matrícula CP-1424) em uma pista de terra próxima a Izidrolândia, distrito de Alta Floresta D´Oeste, no interior de Rondônia. Após o pouso, a Polícia Militar, em coordenação com a Polícia Federal, apreendeu 176 quilos de pasta base de cocaína no interior da aeronave. A operação ocorreu por volta das 17h00 da última quarta-feira, dia 3.
A aeronave suspeita, de matrícula boliviana, proveniente daquele País, voava a uma altitude de 500 metros e foi identificada como tráfego irregular pelo E-99. Logo depois, os caças A-29 já realizavam as medidas de averiguação e o reconhecimento do avião suspeito.
Clique para ampliar...
Após ser interceptado pela aeronave da FAB, o piloto não prestou informações sobre identificação ou trajetória que pretendia seguir. Além disso, fez manobra em direção à fronteira com a Bolívia. Em seguida, foi dada a ordem ao piloto da aeronave suspeita que pousasse na pista da cidade de Cacoal. A aeronave desobedeceu novamente e baixou a altitude de voo para 100 metros.
Clique para ampliar...
Com isso, o A-29 realizou o tiro de advertência. Foi a partir dessa medida que o piloto da aeronave suspeita passou a ser “colaborativo”, informaram os militares, ao afirmar que iria obedecer às ordens. Entretanto, o avião suspeito, sem autorização, precipitou o pouso e aterrissou em uma estrada de terra no distrito de Izidrolândia.
As aeronaves da FAB sobrevoaram a área, conforme norma de policiamento do espaço aéreo, para que o suspeito não voltasse a decolar. Com as informações da FAB, viaturas da Polícia Militar, em coordenação com a PF, chegaram ao local e puderam apreender 176 quilos de pasta base de cocaína no interior da aeronave. Um helicóptero H-60 L Blackhawk da FAB transportou na noite de quinta-feira a equipe da PF com a droga apreendida da cidade de Pimenta Bueno (RO) para a capital Porto Velho.
Clique para ampliar...
Na madrugada desta sexta-feira, dia 5, uma operação da Polícia Federal e da Polícia Civil local conseguiu capturar os dois pilotos bolivianos. Segundo a PF, eles prestarariam depoimento no posto policial em Pimenta Bueno e seriam presos na própria cidade para aguardar julgamento.

Fonte: Revista Asas

http://www1.folha.uol.com.br/folha/vide ... 7355.shtml

Video completo, acho que é do pessoal do 2º/3º GAV Grifo.

Quando o bicho pendeu pra pouso no local não indicado pelos caçadores, ja deviam ter carcado fogo nos malandros kkk

Eu derrubava...

wolfxx wrote:Quando o bicho pendeu pra pouso no local não indicado pelos caçadores, ja deviam ter carcado fogo nos malandros kkk

Concordo, não pode dar moleza pra esse tipo de coisa, entrou, foi pego não obedeceu.... mete bala....

Assim eles vão pensar 2x antes de entrar voando no Brasil...

SP!

Mas sabe como é né...

Monomotores deste tipo, sempre tem mulheres e crianças á bordo.

Há tantas mulheres e crianças que precisa pedir autorização á um presidente antes de derrubar.

Hotsea wrote:Mas sabe como é né...

Monomotores deste tipo, sempre tem mulheres e crianças á bordo.

Há tantas mulheres e crianças que precisa pedir autorização á um presidente antes de derrubar.

Lembrar do incidente ano passado na Bolívia ou Colômbia onde um helicóptero da Força Aérea derrubou um avião suspeito. A bordo ia um bebê com os pais.

Bem, para ter sido derrubado.. deve ser prq ele não respondeu aos avisos por rádio. Se não respondeu, tava devendo

Ordens são ordens. Mandou derrubar, DERRUBA!

Gutierrez wrote:Ordens são ordens. Mandou derrubar, DERRUBA!

Mais uma lembrança. A do piloto da Luftwaffe que recebeu ordens para derrubar um B-17 avariado, com dois motores parados e os outros dois fumegando. Ele poupou o inimigo e anos depois, piloto de caça e piloto de bombardeiro se reencontraram e se tornaram amigos. Mais em:

http://saladeguerra.blogspot.com/2008/0 ... pulao.html

Acho isso tocante mas, depois de ler o Sombras da Noite do Martin Drewes, fico pensando, será quantas bombas os pilotos deste B-17 jogaram em solo alemão depois de serem poupados? Ainda mais que a história aconteceu em 43, ou seja, muita bomba caiu depois disso.

Enfim, história bacana mas, apesar de ser cruel, ao derrubar bombardeiros os pilotos que defendiam a alemanha estavam salvando vidas de civis que, muitas vezes, nada tinham haver com as decisões erradas do seu furrer/alto comando.

A ordem pra derrubar independe de ter crianças, mulheres, cachorros ou papagaios a bordo. Ela tem que ser dada pelo Presidente da República.

Mas é o último recurso, motivo pelo qual não foi utilizado neste caso, uma vez que a FAB conseguiu seu objetivo no penúltimo recurso.

Alguém consegue entender a resposta dos bolivianos? parece que que ele só diz "no me mate" quem tem c* tem medo...

S!

Pô, mas tem que ser o presidente? Não pode ser o comandante da área?

Já pensou, ligam para ele no meio de uma reunião com o companheiros da "revolução bolivariana" e perguntam: derrubamos ou não esses bolivianos?
O homi vai até gagejar



SP!

§ 2º do art. 303 do Código Brasileiro de Aeronáutica:
Esgotados os meios coercitivos legalmente previstos, a aeronave será classificada como hostil, ficando sujeita à medida de destruição, nos casos dos incisos do caput deste artigo e após autorização do Presidente da República ou autoridade por ele delegada.

Corrigindo a info anterior, após a regulamentação, o Comandante da Aeronáutica tem delegação do Presidente para autorizar a destruição da aeronave.

Sobre os procedimentos, existem os seguintes passos, em ordem crescente:

0. Classificação da aeronave como suspeita (entrada no país sem plano de vôo aprovado e com origem em regiões reconhecidamente de tráfico OU que omita dados necessários à sua identificação ou que desobedeça determinações dos controles)

1. Reconhecimento à distância;

2. Confirmação da matrícula;

3. Contato na freqüência de rádio prevista para a área;

4. Contato na freqüência internacional de emergência;

5. Contato via sinais visuais;

6. Determinação de mudança de rota;

7. Determinação de pouso obrigatório;

8. Tiros de advertência.

Após isso, a aeronave é classificada como hostil e sujeita ao
9. tiro de destruição.