O que aconteceu com o vôo 1907?

Aviação real no Brasil e no Mundo.
Sydney

Post by Sydney »

Pessoal,

Só queria acrescentar um pequeno, mas importante pedido. Temos companheiros de esquadrão no Gavca e no Jambock que são da GOL e esses nossos amigos precisam de muito carinho nessa hora. Tenhamos prudência e cautela com tudo o que vamos escrever aqui ou falar no rádio. Não magoemos sem querer nossos amigos.

É extremamente doloroso para um profissional ver sua empresa envolvida em um fato tão controverso.

Quero deixar aqui o meu sincero e forte abraço ao Guerra e ao Seth. Sei que é duro acompanhar o acidente "olhando de dentro" da empresa. A única coisa que posso falar agora é: CONTEM COMIGO! Precisando é só dar um toque. Guerra, vc tem meu telefone, qqer coisa que vc achar que eu possa ajudar, me liga, ok? O Seth já conversei um bocado via fone.

Abraço especial aos dois!
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09_Guerra
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Post by 09_Guerra »

Sydney wrote:Pessoal,

Só queria acrescentar um pequeno, mas importante pedido. Temos companheiros de esquadrão no Gavca e no Jambock que são da GOL e esses nossos amigos precisam de muito carinho nessa hora. Tenhamos prudência e cautela com tudo o que vamos escrever aqui ou falar no rádio. Não magoemos sem querer nossos amigos.

É extremamente doloroso para um profissional ver sua empresa envolvida em um fato tão controverso.

Quero deixar aqui o meu sincero e forte abraço ao Guerra e ao Seth. Sei que é duro acompanhar o acidente "olhando de dentro" da empresa. A única coisa que posso falar agora é: CONTEM COMIGO! Precisando é só dar um toque. Guerra, vc tem meu telefone, qqer coisa que vc achar que eu possa ajudar, me liga, ok? O Seth já conversei um bocado via fone.

Abraço especial aos dois!
Valeu Sydney, pelos textos, explicou muita coisa para todos nós. Valeu pela força. Valeu mesmo. O clima está muito chato, mais vamos superar.

Também participo do Special Assistance Team da GOL, mais meu curso foi em São Paulo, e estão convocando todos para ir à Brasilia, ajudar lá, mais como estou em casa pois fraturei meu pé esquerdo, não estou podendo ajudar. Bem que queria, pois na FAB passei por um acidente e lá pude acompanhar todo o processo com as familiares dos militares que no acidente faleceram. Realmente é muito difícil, passar por essa situação. Gostaria mesmo de estar ajudando. Força a todos.
SP!

Jambock__09 Guerra
Conhecimento é poder. Ter paciência para alcançá-lo é fundamental.
Hades

Post by Hades »

:s:

A coisa toda é complicada mesmo, quando do acidente conversei muito com o Guerra pelo msn, estava numa torcida louca para que o piloto tivesse conseguido pousar em alguma fazenda e que os estragos não fossem tão grandes, mas infelizmente aconteceu.

Minha mulher vai viajar para SP, vai de GOL o meu entiado mais novo, começou a chorar porque ela disse que iria de GOL, tivemos que explicar com calma tudo que aconteceu e que estava acontecendo, para ele entender que o problema não foi com a GOL e sim uma fatalidade, e que as chances disso acontecer são ínfimas.

Guerra pode ter certeza mano que você mesmo a distância já está ajudando, pois só o fato de pensar e querer estar ao lado destas pessoas neste momento difícil, já é uma ajuda.

Abraços
SP!!
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16_Sertao
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Post by 16_Sertao »

S!


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19_ALPHA
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Repórter que estava no Legacy narra o que viveu!

Post by 19_ALPHA »

03/10/2006
Bem acima da Amazônia, uma batida e um céu vazio

Joe Sharkey
em São José dos Campos, Brasil

Era um vôo confortável, rotineiro.

Com o quebra-sol da janela fechado, eu estava descansando em meu assento de couro a bordo de um jato executivo de US$ 25 milhões, voando a mais de 11 mil metros acima da vasta floresta tropical Amazônica. Cada um dos sete a bordo do jato para 13 passageiros estava na sua.

Sem aviso, eu senti um solavanco e ouvi uma forte batida, seguida por um silêncio assustador, exceto pelo zunido dos motores.

E então vieram as palavras que nunca esquecerei. "Fomos atingidos", disse Henry Yandle, um outro passageiro que estava em pé no corredor perto da cabine do jato Legacy 600 da Embraer.

"Atingidos? Pelo quê?" me perguntei. Eu levantei o quebra-sol. O céu estava claro; o sol baixo no céu. A floresta tropical parecia não acabar mais. Mas lá, na extremidade da asa, se encontrava uma aresta dentada, talvez de 30 centímetros de altura, onde uma winglet (ponta da asa) de 1,5 metro devia estar.

Image
O avião Legacy, com a ponta da asa danificada

E assim começaram os mais angustiantes 30 minutos da minha vida. Me diriam várias vezes nos dias seguintes que ninguém jamais sobreviveu a uma colisão no ar. Eu tinha sorte de estar vivo - e apenas posteriormente é que tomaria conhecimento de que 155 pessoas, a bordo do Boeing 737 em um vôo doméstico que aparentemente se chocou conosco, não estavam.

Os investigadores ainda estão tentando descobrir o que aconteceu, e como - por algum milagre - nosso jato menor conseguiu se manter no ar enquanto o 737 que era mais longo, mais largo e três vezes mais pesado caiu do céu verticalmente.

Mas às 15h59 da tarde da última sexta-feira, tudo o que pude ver, tudo o que sabia, era que parte da asa tinha sido perdida. E estava claro que a situação piorava rapidamente. A borda da asa estava perdendo rebites e começando a se desfazer.

Surpreendentemente, ninguém entrou em pânico. Os pilotos calmamente começaram a estudar seus controles e mapas em busca de sinais de um aeroporto próximo ou, pela janela, um lugar para pousar.

Mas à medida que os minutos passavam, o avião continuava a perder velocidade. Àquela altura todos nós sabíamos que a situação era grave. Eu me perguntava quão dolorida seria uma aterissagem - um termo otimista para queda.

Eu pensei na minha família. Não havia sentido em tentar telefonar com meu celular - não havia sinal. E à medida que nossas esperanças diminuíam, alguns de nós escreveram bilhetes para esposas e entes queridos e os colocaram nas carteiras, na esperança de serem encontrados posteriormente.

Eu estava concentrado em notas diferentes quando o vôo teve início. Eu escrevo semanalmente a coluna "On the Road" para a seção de viagem de negócios do "New York Times", publicada às terças-feiras, há sete anos. Mas eu estava no Embraer 600 para um artigo freelance para a revista "Business Jet Travel".

Os demais passageiros incluíam executivos da Embraer e de uma empresa de vôos charter chamada ExcelAire, a nova dona do jato. David Rimmer, o vice-presidente sênior da ExcelAire, me convidou para pegar uma carona para casa no jato que sua empresa tinha acabado de adquirir na sede da Embraer aqui.

E a viagem até então tinha sido boa. Minutos antes da colisão, eu fui até a cabine para conversar com os pilotos, que disseram que o avião estava voando perfeitamente. Eu li o mostrador que apontava nossa altitude: 37 mil pés (11.277 metros).

Então o choque, que também arrancou parte da cauda de nosso avião.

Imediatamente após, não houve muita conversa.

Rimmer, um homem grande, estava debruçado no corredor à minha frente olhando pela janela para a asa danificada.

"Quão ruim ela está?" eu perguntei.

Ele se voltou para mim com olhar firme e disse: "Eu não sei".

Eu vi a linguagem corporal dos dois pilotos. Eles pareciam soldados de infantaria trabalhando em uma situação difícil, como foram treinados a fazer.

Nos 25 minutos seguintes, os pilotos, Joe Lepore e Jan Paladino, analisaram seus instrumentos à procura de um aeroporto. Nada aparecia.

Eles enviaram um pedido de socorro, que foi recebido por uma avião de carga em alguma parte da região. Não houve contato com nenhum outro avião e certamente não com um 737 no mesmo espaço aéreo.

Lepore então avistou uma pista em meio à mata escura.

"Eu consigo ver um aeroporto", ele disse.

Eles tentaram contatar a torre de controle, que era de uma base militar escondida Amazônia adentro. Ele fizeram uma curva acentuada para reduzir a pressão na asa.

Enquanto se aproximavam da pista, eles receberam o primeiro contato do controle de tráfego aéreo.

"Nós não sabíamos qual era a extensão da pista ou se tinha algo nela", disse Paladino posteriormente, naquela noite na base do Cachimbo na floresta.

A descida foi brusca e rápida. Eu assisti aos pilotos lutarem com a aeronave porque muitos dos controles automáticos tinham se perdido. Eles conseguiram parar o avião restando ainda um bocado de pista. Nós cambaleamos para a saída.

"Bela pilotagem", eu disse aos pilotos ao passar por eles. Na verdade, eu inseri uma palavra impublicável entre "bela" e "pilotagem".

"Ao seu dispor", disse Paladino com um sorriso nervoso.

Posteriormente, naquela noite, eles nos serviram cerveja gelada e comida na base militar. Nós especulamos interminavelmente sobre o que causou o impacto. Um balão meteorológico desgarrado? Um caça militar cujo piloto ejetou? Um avião nas proximidades que explodiu, lançado destroços contra nós?

Seja qual fosse a causa, ficou claro que estivemos envolvidos em uma colisão no ar da qual nenhum de nós devia ter sobrevivido.

Em um momento de humor negro no quartel onde dormiríamos, eu disse: "Talvez a gente esteja realmente morto e isto seja o inferno -revivendo papos furados de faculdade com uma lata de cerveja pela eternidade".

Por volta das 19h30, Dan Bachmann, um executivo da Embraer e o único entre nós que falava português, veio à mesa na sala com notícias do escritório do comandante. Um Boeing 737 com 155 pessoas a bordo tinha desaparecido no local onde fomos atingidos.

Antes daquele momento, nós todos estávamos brincando e rindo do apuro do qual escapamos. Nós éramos os "Sete da Amazônia", vivendo agora um tempo precioso que não mais nos pertencia, mas que de alguma forma tínhamos adquirido. Nós nos encontraríamos anualmente para narrar que uso fizemos deste tempo.

Em vez disso, naquele momento nós baixamos nossas cabeças em um longo momento de silêncio, com o som de lágrimas abafadas.

Ambos os pilotos, com extensa experiência em jatos executivos, ficaram abalados com a situação. "Se alguém devia ter caído deveria ter sido a gente", ficava repetindo Lepore, 42 anos, de Bay Shore, Nova York.

Paladino, 34 anos, de Westhampton, Nova York, mal conseguia falar. "Eu estou tentando digerir a perda de todas aquelas pessoas. Está realmente começando a doer", ele disse.

Yandle lhe disse: "Vocês são heróis. Vocês salvaram nossas vidas". Eles sorriram de forma abatida. Estava claro que o peso de tudo aquilo permaneceria com eles para sempre.

No dia seguinte, a base estava repleta de autoridades brasileiras investigando o acidente e dirigindo as operações de busca pelo 737, que um oficial me disse que se encontrava em uma área a menos de 160 quilômetros ao sul de onde estávamos, mas cujo acesso só era possível abrindo densa mata à mão.

Nós também tivemos acesso ao nosso avião, que estava sendo estudado minuciosamente pelos inspetores. Ralph Michielli, vice-presidente de manutenção da ExcelAire e um passageiro do vôo, levou-me em um elevador para ver o dano na asa perto da winglet partida.

Um painel perto da borda da asa estava separado em mais de 30 centímetros. Manchas escuras perto da fuselagem mostravam que combustível tinha vazado. Partes do estabilizador horizontal na cauda foram esmagadas, um pedaço pequeno estava faltando no elevador esquerdo.

Um inspetor militar brasileiro ao lado me surpreendeu com sua disposição de conversar, apesar das limitações da conversa devido ao seu fraco inglês e meu português inexistente.

Ele especulava sobre o que tinha acontecido, mas foi isto o que ele disse: ambos os aviões estavam, inexplicavelmente, na mesma altitude e no mesmo espaço no céu. Os pilotos do 737 a caminho do sudeste avistaram nosso Legacy 600, que estava voando para noroeste rumo a Manaus, e fizeram uma manobra evasiva frenética. A asa do 737 -precipitando-se no espaço entre nossa asa e a cauda alta, atingiu-nos duas vezes, e o avião maior mergulhou em sua espiral fatal.

Soava como uma situação impossível, reconheceu o inspetor. "Mas eu acho que foi isto o que aconteceu", ele disse. Apesar de ninguém ainda ter dito ao certo como o acidente ocorreu, três outros oficiais brasileiros me disseram que foram informados que ambos os aviões estavam na mesma altitude.

Por que eu - o passageiro mais próximo do impacto - não ouvi nenhum som, nenhum barulho de um grande 737?

Eu perguntei a Jeirgen Prust, o piloto de teste da Embraer. Isto ocorreu no dia seguinte, quando fomos transferidos da base em uma aeronave militar para a sede da polícia em Cuiabá. Foi lá que as autoridades estabeleceram a jurisdição e onde pilotos e passageiros do Legacy 600, incluindo eu, seríamos interrogados até o amanhecer por um intenso comandante da polícia e seus tradutores.

Prust pegou uma calculadora e digitou, imaginando o tempo disponível para ouvir o barulho de um jato vindo na direção de outro jato, cada um voando a mais de 800 km/h em direções opostas. Ele me mostrou os números. "É bem menos do que uma fração de segundo", ele disse. Ambos olhamos para os pilotos desabados nos sofás do outro lado da sala.

"Eles e aquele avião salvaram nossas vidas", eu disse.

"Segundo meus cálculos", ele concordou.

Eu posteriormente pensei que talvez o piloto do avião comercial brasileiro tenha salvo nossas vidas, devido ao seu reflexo rápido. Pena que seus próprios passageiros não poderiam dizer o mesmo.

Na sede da polícia, nós fomos obrigados a escrever em uma folha de papel nossos nomes, endereços, datas de nascimento, ocupações e escolaridade, além do nome de nossos pais. Também fomos obrigados a passar por um exame com um médico de cabelo comprido, que vestia uma avental que chegava quase à sua canela. Nós fomos obrigados a nos despir até a cintura para fotografias de frente e costas.

Isto, explicou o médico, cujo nome eu não entendi mas que se descreveu como um "médico perito", era para provar que não tínhamos sido torturados.

O humor negro voltou apesar de nossas tentativas de contê-lo.

"Este sujeito é um legista", me explicou Yandle posteriormente, "eu acho que isto significa que nós estamos realmente mortos".

Mas os risos agora desapareceram, ao nos lembrarmos constantemente dos corpos ainda não recuperados na selva, e como suas vidas e as nossas se cruzaram, literal e metaforicamente, por uma terrível fração de segundo.

Tradução: George El Khouri Andolfato
Visite o site do The New York Times

FONTE: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u7031.jhtm
[/url]
19_ALPHA
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19_ALPHA
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Post by 19_ALPHA »

S!

Simplesmente impressionante essa narração!!! Oq mais me chamou atenção foi essa descrição:
Ele especulava sobre o que tinha acontecido, mas foi isto o que ele disse: ambos os aviões estavam, inexplicavelmente, na mesma altitude e no mesmo espaço no céu. Os pilotos do 737 a caminho do sudeste avistaram nosso Legacy 600, que estava voando para noroeste rumo a Manaus, e fizeram uma manobra evasiva frenética. A asa do 737 -precipitando-se no espaço entre nossa asa e a cauda alta, atingiu-nos duas vezes, e o avião maior mergulhou em sua espiral fatal.
Pode perfeitamente ter sido isso oq ocorreu! A falta de contato dos pilotos do 737 poderia ser explicada do mesmo modo pelo qual os pilotos do Leagacy não entraram em contato IMEDIATAMENTE com a torre apos a batida. ...tentaram verificar a situação e tentaram reverter a queda!


É isso. ..

Abraços
SP!
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28_Condor
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Post by 28_Condor »

S!

http://ultimosegundo.ig.com.br/materias ... 4355_1.xml

Parece haver poucas dúvidas agora: os pilotos do Legacy fizeram merda...
Faltariam agora os detalhes de como se deu a queda.

Uma pergunta para quem entende: sendo os pilotos americanos eles respondem à justiça daqui ou de lá? ou às duas?


SP!
[b]Eu confio no povo brasileiro. Voto facultativo já no Brasil![/b]
Hades

Post by Hades »

:s:

Sofrem os rigores de nossas leis, mas em se tratando de EUA, tudo é possível.

O ruim é que já tem nego dizendo que as caixas preta do 737 estão muito danificadas e etc...

Os pilotos vão fazer exames em um centro médico militar e têm a saíde protegida e disfarçada para não serem filmados, depois disso o consulado americano diz que é uma determinação da lei americana que proíbe qualquer divulgação a respeito de cidadãos americanos. Ora!! Isso aqui é o Brasil e não os EUA!!

O que está sob sigilo são as informações do acidente em quanto estão sendo investigados, depois disso o processo é público.

Em se tratando que envolve semre muita grana em cima de uma tragédia como esta, e que há envolvimento de "gringos" e a suspeita aumenta cada vez mais para a culpa deles, há de se desconfiar em tudo que venha do lado de lá.

Só lembrando que acidentes em que a caixa preta foi encontrada em piores condições que estas (vide fotos na tv e net), conseguiram colher 100% dos dados, quero ver se vão fazer o mesmo.

Vi uma notícia que diz que o New York Time recebeu uma penca de e-mails com criticas pesadas por cauda da entrevista de seu reporter, no que ele classifica os pilotos do legacy como herois.

Vamos ver como será...

Abraços
SP!
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36_Killer-Ants
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Post by 36_Killer-Ants »

S!

No NYT:
DEVIATION FROM FLIGHT PLAN

Air Force commander Luiz Carlos Bueno said on Monday both planes were flying at 37,000 feet, which means that one of them had strayed from its flight plan.

Investigators want to know why modern collision avoidance equipment installed on both planes did not prevent the accident, local aviation authorities said.

Brazilian news reports have offered a range of conflicting theories about the accident's cause, some speculating that the Legacy jet may have deviated from its flight plan.

Christine Negroni, with U.S. law firm Kreindler & Kreindler which is not involved in the investigation, said all planes heading west in Brazil fly at even multiples of 1,000 feet, and those hading east at odd multiples.

``Since the American pilots were flying northwest, they should not have been at 37,000 (feet). That's very odd,'' she told Reuters.

A message asking for comment left with an ExcelAire official was not immediately returned.
http://www.nytimes.com/2006/10/04/world ... ?ref=world
"Nada no mundo é mais perigoso do que a ignorância sincera e a estupidez consciente!"
M.L.K
Gutierrez

Post by Gutierrez »

Bah! É ridículo isso! Se fossem diplomatas ate que dava pra engolir mas esses caras fizerma uma mo0nstruosa cagada e ainda mataram 155 pessoas em maioris vidas Brasileiras e tem cobertura de Washintown?

Vão a M****!

Se o nosso governo e justiça fossem sérios mostrava a cara deles na primeira página do Globo e tudo q é jornal pro povo saber quem são eles.

Rídiculo! Ate civil americano tem costa larga aqui! SAFADOS!
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33_Costa
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Post by 33_Costa »

Briga de cachorro grande, a GOL não vai deixar barato.

Pode crer.
Gutierrez

Post by Gutierrez »

Galera da Gol!
ESTAMOS COM VCS! 100%
Hades

Post by Hades »

:s:

Acho que eles estão pensando que aqui é o México.

Cara com certeza a GOL não vai deixar passar em branco isso não.

Ainda vem o mané do New York Times dizer que o Controle Aéreo no Brasil é uma porcaria. :P :evil:

Só estranhei uma coisa, ou de repente foi erro de reportagem, mas foi falado que as caixas pretas do 737 serão analisadas no Canadá.


Abraços
SP!
Sydney

Post by Sydney »

28_Condor wrote:Uma pergunta para quem entende: sendo os pilotos americanos eles respondem à justiça daqui ou de lá? ou às duas?
Olá,

Eles podem ser condenados aqui e cumprir a pena lá. Acho que se chama carta rogatória ou algo assim. Realmente não lembro o nome, mas seriam julgados aqui. Apesar do comandante ser o responsável legal da operação, o co-piloto é co-partícipe e pode ser condenado junto (já aconteçeu isso no Brasil).

Ainda acho que é cedo para "acharmos" algo. Qualquer coisa publicada em jornal é duvidosa e só acredito em notas oficiais. Hades é possível terem pedido um "campo neutro" pra analisar o CVR e o DFDR. Detalhe, o avião por ser novo deve, obrigatoriamente, gravar os últimos 120 minutos de conversa (CVR) e não somente os últimos trinta, como estamos acostumados a ouvir.

Outra coisa, a linha que separa o título de "herói" para o de "assassino/irresponsável" é extremamente tênue nesses casos.

O briga será grande com certeza absoluta, mas o interessante é que o passaporte deles foi apreendido de cara pela PF.

Repito para todos: cabeça fria e esperemos mais.

Grande abraço a todos,
01_Urubu
Engrenado
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Post by 01_Urubu »

Bom, falo pela lei brasileira, e desconheço tratados de extradição com os EUA (mas devem existir).

Se fossem pilotos brasileiros fazendo essa merda lá nos EUA, a lei brasileira puxa a jurisdição para nós, assim, ele poderia ser julgado aqui também.

No caso deles, vão responder aqui, a princípipio por homicídio culposo. Nossa lei é extremamente benéfica para tal delito. No meu entendimento, o caso é de homicídio doloso (dolo eventual) que leva o caso ao Juri popular.

Outro aspecto jurídico a ser analisado é a nossa constituição. ainda que haja tratado de extradição com os EUA, nossa lei maior proibea extradição no caso da pena abstrata daqui ser menor que a de lá, ou seja, se num julgamento ele pegar pena menor aqui do que nos EUA, o Brasil não o extradita, impedindo assim que seja punido com um rigor maior.

Se eu fosse eles, ao invéz de ficar reclamando do nosso controlede tráfego e levantando suspeição de que possam estar sendo mal tratados, torcia para ser preso preventivamente e julgado aqui, porque se forem pra lá, correm o risco de tomar uma cadeia perpétua, ao pass que aqui uns 4 aninhos já resolve...

Sydão, carta rogatória é o mesmo que carta precatória, só que no caso da rogatória, ela é internacional, ou seja, ao invéz de ir para outra comarca no Brasil, vai para o exterior. Serve para comunicações, intimações etc...
*Alis Grave Nil*
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