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Um pintor de paredes encontrou na tarde desta segunda-feira um morteiro que estava abandonado em um canil nos fundos de uma clínica de estética desativada, localizada na rua José Feliciano de Campos, no Jardim Bongiovani, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.
O artefato tem 56 centímetros de altura desde a cauda até a ogiva e pesa cerca de 4 kg. Possui as inscrições do Exército Brasileiro com numeração de série e a informação sobre a sua bitola que é de 90mm.
As primeiras análises feitas pelos policiais militares e por um sargento do Exército apuraram que o morteiro possui espoleta e o pino detonador intacto. O pintor Valdemir Bueno, 37 anos, afirmou que foi contratado pelos antigos inquilinos, para pintar o imóvel antes de devolvê-lo para a imobiliária. "Quando fui limpar o setor dos fundos encontrei a peça que estava jogada em um canto do canil. Como servi o Exercito, reconheci que se tratava de material bélico, e por isso acionei a Polícia Militar e avisei sobre o caso", explicou o pintor.
Equipes da Polícia Militar compareceram ao local e o morteiro foi removido com cuidado e levado até um local mais seguro do próprio imóvel.
O comando do 18º Batalhão da Policia Militar foi acionado e o tenente coronel Francisco Lozzi da Costa, após reunir-se com representantes do Exército, decidiu encaminhar o artefato para a sede do Tiro de Guerra - que fica no mesmo bairro. O morteiro será analisado por um perito provavelmente da base militar de Lins (SP), que será convocado para a missão.
De acordo com as primeiras informações, o morteiro (se tiver com a carga) precisa de um equipamento para ser lançado e o seu poder de destruição é muito grande. Ele alcança uma área aproximada de 60 metros de diâmetro.
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